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terça-feira, agosto 10, 2004

12:21 da manhã
So eighties…

Confesso, sou, não diria obcecado, antes, bastante nostálgico em relação a muitas coisas que vi e ouvi nos anos oitenta (os “eighties”, como se diz em americano). Música, filmes, séries de televisão, jogadores de futebol manhosos com nomes esquisitos que prometiam alegrias no defeso mas que acabavam sempre por ser dispensados ao Salgueiros ou ao Desportivo de Chaves, povoam algumas das minhas memórias mais vivas desse período – mas não gosto o suficiente dos “eighties” para pagar 60 euros para ver a Madonna. Como os leitores de “O Tronco da Teia” já se devem ter apercebido, muitos dos filmes aqui recordados reportam-se a este período. O de hoje é mais um: “Estradas de Fogo”, de Walter Hill.



“Estradas de Fogo”
(“Streets of Fire”)
Ano: 1984
Realizador: Walter Hill
Elenco: Michael Paré (Tom Cody), Diane Lane (Ellen Aim), Rick Moranis (Billy Fish), Amy Madigan (McCoy) e Willem DaFoe (Raven Schaddock).
Disponível em DVD. Eu tinha o VHS, gravado da televisão, numa cassete de quatro horas juntamente com “A Relíquia Macabra”, mas emprestei-o a uma rapariga e nunca mais o vi (e a amiga também não, mas não foi por causa disto)

“Uma fábula do rock & roll”. Não será bem uma fábula porque não encontrei grande moral naquele final, mas é um cenário irrealista e falso, a fazer lembrar um “West Side Story” retro-futurista industrial algures entre “Blade Runner” e “”The Wild One”. Em “Estradas de Fogo”, tudo é estilizado: o decor, o guarda-roupa, os carros, as motos, os penteados, a música, etc.
Noutro tempo e noutro local, temos uma estrela de rock, Ellen Aim, que regressa a casa para um grande espectáculo de consagração, mas cai no goto do malvado Raven, que a rapta para ser sua concubina em força. Entra em cena o ex-namorado Cody (de Ellen Aim e não de Raven), que naturalmente nunca a esqueceu, ainda a ama, mas compreensivelmente não a quer ver à frente. Cody é o mercenário escolhido pelo empresário Billy Fish para resgatar Ellen das mãos de Raven. Em duas ou três pinceladas, é mais ou menos isto que se passa.
Uma última palavra para a banda sonora, que, na modesta opinião de “O Tronco da Teia”, é grande, logo, altamente recomendada e pode ser que já tenham ouvido pelo menos uma das músicas aí pelas discotecas da moda. “There’s nothing wrong with going nowhere baby, while we sould be going nowhere fast”, diz-vos alguma coisa?
Recomendado a nostálgicos, amantes de boa música e bom cinema.

P.S. – “O Tronco da Teia” suspende a sua actividade por três semanas e volta à carga já em Setembro. Mas não pensem que o vosso caro Eduardo D. Madeira Jr. Vai de férias... Nada está mais longe da verdade. Vamos empreender uma longa e cansativa viagem de trabalho, enquanto os meus amigos estão descansadinhos em férias e a gastar o tempo a ver filmes e a consultar “O Tronco da Teia”. Até daqui a uns tempos...

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Por Eduardo D. Madeira Jr.

domingo, agosto 01, 2004

8:35 da tarde

"Fahrenheit 9/11", de Michael Moore, está a ser um estrondoso êxito em Cuba e até já passou na televisão em horário nobre. Vá lá saber-se porquê...

p.s. - lamentamos a falta de regularidade na actualização deste blog e agradecemos a fidelidade dos nossos leitores na sua visita diária em busca de coisas novas - se não são regulares de "O Tronco da Teia", "SHAME ON YOU!", deviam ser.

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Por Eduardo D. Madeira Jr.

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