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terça-feira, abril 20, 2004

10:56 da tarde
O herói do povo

Robin Hood vestia de verde e usava collants. Super-Homem, Homem Aranha também usam uniformes justos e coloridos. Só um tinha de se conformar com um monocromático uniforme preto, uma mascara preta, um cavalo preto e um chapéu preto. Zorro, como foi criado pelo seu autor, não tinha direito a cor e no cinema, mesmo depois de deixar a preto e branco pelo esplendor do Technicolor. Houve quem, no entanto, tenha decidido salvar este herói do povo da monotonia cromática. Esse momento histórico é recordado hoje por “O Tronco da Teia”.

"O Grande Zorro"
(“Zorro, The Gay Blade” – mais uma vez vos deixamos com a tradução do Google: “Zorro, a Lâmina Gay”; também podia ser “Zorro, a Lâmina Alegre”)
Ano: 1981
Realizador: Peter Medak
Elenco: George Hamilton (Diego de la Vega/Bunny Wigglesworth), Lauren Hutton (Charlote Taylor Wilson), Brenda Vaccaro (Florinda), Ron Liebman (Capitão Esteban), Donovan Scott (Paco), James Booth (Velasquez), Helen Burns (Consuelo), Clive Revill (Garcia) e Carolyn Seymour (Dolores)
Disponível em DVD, mas não em Portugal.

Douglas Fairbanks, Tyrone Power, Guy Williams, António Banderas Frank Langella. São alguns dos actores que, ao longo dos tempos, deram vida a Zorro, o herói do povo, o justiceiro mascarado com vida dupla. À partida, George Hamilton, com aquele seu bronzeado eterno e os seus dentes mais brancos que roupa lavada com Tide, também seria um candidato bastante credível para desempenhar o papel do herói latino. Foi o que pensou Peter Medak e toda a troupe que esteve na feitura deste “Zorro, the Gay Blade”, uma recuperação bastante peculiar da lenda.
A história base não foge muito à premissa do herói. Uma localidade é governada por um tirano alcaide, que beneficia os ricos e poderosos e castiga os pobres com pesados impostos. Entra em cena Zorro, alter-ego de Diego de La Vega, o defensor dos fracos e oprimidos que toma nas suas mãos libertar o povo da prepotência do déspota. Tudo corre bem até que um inconveniente acidente provoca a fractura de um pé que o afasta da luta pela justiça.
Mas a solução chega na forma de Ramon de La Vega, o irmão gémeo de Diego, que se alistou na marinha inglesa (onde adoptou o nome Bunny Wigglesworth) e que regressa a casa para assumir o papel do justiceiro mascarado. Mas com algumas mudanças. Em vez da espada, um chicote e em vez da tradicional vestimenta negra, uma cor diferente todos os dias. Vermelho, dourado, laranja, azul-bebé, côr de ameixa, etc. Todas as cores servem para combater o crime.
Confessamos que já não assistimos a este filme há muitos anos, desde que passou numa tarde de domingo na RTP. Na altura achámos bastante divertido, mas não fazemos ideia como sobreviveu ao tempo. Provavelmente hoje em dia será encarado como um objecto bastante politicamente correcto. Pensamos, no entanto, que valerá um visionamento sem preconceitos.
A frase: “"Remember, my people, there is no shame in being poor, only dressing poorly." (Bunny Wigglesworth)

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Por Eduardo D. Madeira Jr.

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