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sexta-feira, janeiro 30, 2004

9:48 da tarde
O meu avô morreu. Morreu e eu não estava lá. À hora que ele morreu eu estava na bicha da churrasqueira da alameda à espera para comprar um frango assado, um pacote de batatas e duas latas de sumol de ananás. Na paragem de autocarro mesmo em frente, o 36 tinha avariado e tinha uma fila dos diabos atrás. Vim para casa, jantei com o meu pai e, passado pouco tempo, a minha mãe, a filha do meu avô, ligou-me e deu-me a notícias.
Tinha estado lá, em casa dos meus avós, poucos minutos antes. Tinha passado lá o dia. Passei uma parte do tempo na cabeceira dele a segurar-lhe a única mão que ainda fazia força, a tentar conversar, a passar-lhe a mão pela testa, a ouvir aquela respiração ofegante e anormal. Sem saber o que pensar, sem saber o que dizer, sem saber o que fazer.
A outra parte do dia passei-o com a minha avó, que estava a aguentar muito bem, melhor que eu. Tentei dar parte de forte, tentei ficar bem disposto, disse-lhe que tinha uma namorada nova, que se chamava Rita. A minha avó sorriu e perguntou-me se era boa rapariga. Eu respondi, “sim avó, ela é boa rapariga”. “Ainda bem, é isso que é preciso, que ela seja boa rapariga.”
Contou-me a mim e ao meu primo que estava comigo como tinha conhecido o meu avô. Parece que ele andava sempre atrás dela e ela não lhe ligava nenhuma. Mas quando lhe deu o primeiro beijo do amor (nos lábios), ficou com a boca à banda, deu-lhe um ataque de nervos e uma vontade enorme de se atirar para baixo de um eléctrico. Ficaram casados durante mais de 60 anos.
Tenho pena de não te ter conhecido melhor. Passei muitas vezes férias em casa dele, tinha dez anos e ia com ele buscar a carne para o talho. Muitas vezes ficava ao balcão do talho a fazer os trocos e a contar as moedas e as notas. Era um homem calado, forte, mas não me lembro dele sem cabelos brancos. Joaquim Félix Rocha era o nome do meu avô. Morreu a 30 de Janeiro de 2004. Puta da coincidência, no dia em que a minha avó fez 88 anos. Tinha 90 anos. Queria viver até aos 120.

Marco

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Por Eduardo D. Madeira Jr.

1:24 da manhã
Fantasmas de Fantasportos passados Vol. 1

Corria o ano de 1997. O FC Porto preparava-se para conquistar mais um campeonato e “Titanic” preparava-se para papar os prémios todos nos óscares. Depois de vários anos e de frustrantes incompatibilidades de datas, apresentou-se-nos nesse ano a possibilidade de fazer a nossa primeira visita ao Festival de Cinema Fantástico do Porto, Fantasporto para os amigos. Sabemos que foi uma estreia tardia, mas não o pudemos evitar.
Não fomos sozinhos. Foi até um grupo bastante alargado e equilibrado e ficámos alojados num sítio bastante simpático (a preços convidativos) e muito central mesmo no coração do Porto, cujo nome não irei revelar aqui, para continuar a ser uma espécie de paraíso perdido (e também para não julgarem que este blog é um painel publicitário para a dita pensão – já têm aqui uma pista) – mas se alguns dos nossos leitores desejarem saber o segredo escrevam para “O Tronco da Teia”, que nós acederemos aos vossos pedidos.
A expectativa era grande. O festival era lendário e nós estávamos cheios de curiosidade para o explorar. Infelizmente, ficámos apenas três (ou foram dois??) dias e não deu para ver tudo perante tão extensa oferta. Na altura, não havia sessões no Rivoli. Eram os tempos do Auditório Carlos Alberto e do seu ambiente de salas de cinema à antiga, com plateia, primeiro balcão, segundo balcão e camarotes. Cadeiras de madeira, com as molas a saltar das almofadas, um foyer cheio de fumo e a meia luz. Eram os tempos do Cinema do Terço que (aqui os nossos amigos portuenses poderão dar uma ajuda) não sabemos se ainda está a funcionar. E das sessões de cinema europeu no Auditório do Instituto Francês. E algumas sessões, para quem estivesse motorizado (ou tivesse paciência para andar de autocarro, porque na altura ainda não existia metro), em salas do AMC do Arrábida Shopping.
Havia muito por onde escolher. Tínhamos a selecção oficial, a semana dos realizadores, as retrospectivas de Monty Python e Ed Wood, as mostras de animação japonesa e vários (eram mesmo muitos) ciclos dedicados a muitos temas – sim, porque o Fantas já há muito deixou de ser apenas um festival de cinema fantástico e/ou terror. Como o nosso tempo na cidade era limitado, resolvemos apostar em alguns valores seguros, outros desconhecidos e outros cujo conteúdo lendário nos captava a imaginação.
Comecemos pela retrospectiva Ed Wood, que é considerado como o pior realizador do mundo, um estatuto quanto a nós injusto pois o nosso caro Eduardo fez filmes divertidos e se um filme é divertido não pode ser mau – como dizia o outro no “Gritos”, “O filme mais assustador? Já alguma vez viste o Showgirls?”. Foram três os títulos escolhidos do mestre Madeira: “Bride of the Monster”, “Plan 9 From Outer Space” e o drama travesti “Glen or Glenda”. Infelizmente, nem todos perceberam a piada e alguns sairam da sala do Carlos Alberto ao fim de cinco minutos.
É claro que os que ficaram puderam apreciar a arte de um homem incompreendido que se sentia bem em camisolas de angorá e que teorizava sobre invasões extraterrestres e ressureição de cadáveres. Têm de ter muito cuidado com o futuro, pois é onde vamos passar o resto das nossas vidas. E também estava lá o Lauro António, no auge da sua popularidade como anfitrião das sessões de cinema da sexta à noite na TVI – obrigado desde já Lauro, se estiveres a ler, por aqueles ciclos de John Ford e Robert Altman, as únicas cópias que temos de “O Prisioneiro da Ilha dos Tubarões” e “O Homem Tranquilo” foram gravadas do teu programa.
Mas adiante. Para entrar um pouco no espírito da coisa, uma das escolhas foi “O Dentista”, de Brian Yuzna, a história de um profissional de higiene dentária psicopata, aquilo a que se pode chamar um filme de Fantas. Outro dos filmes a concurso que vimos em primeira mão foi “Ghost in The Shell”, de Mamoru Oshii, um dos melhores exemplos de animação japonesa em ambiente cyberpunk. Mais conservadoras foram as escolhas de “Reservoir Dogs” e “O Tambor”.

O que vimos
“Reservoir Dogs”
“Ghost in the Shell”
“Plan 9 From Outer Space”
“Bride of the Monster”
“Glen or Glenda”
“The Dentist”
“O Tambor”
Os que gostávamos de ter visto
“The Killer Tongue”
"The Wacky Adventures of Dr. Boris & Sister Shirley"
“The Daytrippers”
“Chicken”
“Rampage”
“Frankenstein and Me”
Vencedor do Grande Prémio
“Bound”

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Por Eduardo D. Madeira Jr.

quarta-feira, janeiro 14, 2004

12:49 da manhã
Adivinha quem vem jantar?

Não queremos fazer uma grande dissertação sobre as relações entre o teatro e o cinema. Basta apenas dizer que existem, e ainda bem que existem. Vale bem a pena ver um filme apenas pelo diálogo, pela química entre os actores, pela riqueza das personagens. “12 Homens em Fúria”, de Sydney Lumet, por exemplo, é um exercício magistral pela forma como aguenta 12 personagens fechadas numa sala (falando, é claro em tempo de filme) durante duas horas e assistir à personagem de Henry Fonda convencer 11 jurados a não condenar um homem à morte num julgamento por homicídio.
Mas não é “12 Homens em Fúria” o filme que “O Tronco da Teia” vai recordar. A ementa para hoje chama-se “Seis Graus de Separação”, filme de Fred Schepisi, onde Will Smith, “fresh out” da comédia televisiva “O Príncipe de Bel-Air”, desempenha o papel de um jovem, pobre, homossexual, com desejos de se integrar na alta sociedade. É a estreia dramática no cinema de Smith, mas estejam descansados: não envolve extraterrestres, lutadores de boxe, nem cenas manhosas com o Martin Lawrence.
E já agora, “O Tronco da Teia” deseja a todos os seus leitores um fantástico 2004.

“Seis Graus de Separação”
(“Six Degrees of Separation”)
Ano: 1993
Realizador: Fred Schepisi
Elenco: Donald Sutherland (Flan), Stockard Channing (Ouisa), Will Smith (Paul), Ian McKellen (Geoffrey), Bruce Davison (Larkin), Richard Masur (Dr. Fine), Anthony Michael Hall (Trent) e Mary Beth Hurt (Kitty).
Por mais estranho que pareça, existe uma edição portuguesa em DVD

Onde vamos jantar hoje? Deve ser a frase mais ouvida (pelo menos a julgar pelo que se vê nos filmes) na alta sociedade novaiorquina. Já fizeste as reservas? Vamos embora, senão perdemos as reservas. O que hei-de vestir? Flan e Ouisa Kittridge são um casal fino que tem de responder a estes dilemas. Têm uma profissão chique (negociantes de arte sem galeria), têm um quadro de Kandinsky em casa, mas não têm nada para comer no frigorífico.
Flan e Ouisa têm um convidado em casa, um milionário dono de minas de diamantes que nunca anda com dinheiro no bolso, e estão desesperados para o convencer a investir num Cezanne, mas não sabem como. Vindo não se sabe bem de onde, bate à porta do casal Kittridge um jovem negro ferido, a dizer que foi assaltado, que andou com os filhos na escola e que é filho de Sydney Poitier. Aos olhos de Flan e Ouisa e do convidado milionário, Paul é um jovem encantador, que sabe cozinhar, que recita de forma quase bibliográfica todos os pormenores da vida de Sydney Poitier, que fala apaixonadamente da sua tese de faculdade sobre “Uma Agulha no Palheiro”, de Salinger.
O negócio com o milionário concretiza-se, a comida feita por Paul com os restos que havia lá em casa estava deliciosa e os Kittridge sentem-se na obrigação de oferecer a Paul a camisa cor-de-rosa do filho e um sítio para passar a noite. Quando acordam, vêm um tipo louro a correr pela casa, pensam que foram assaltados, descobrem que não falta nada e que Paul era, afinal, um vigarista. Pelo menos é o que eles vão contar aos amigos.
Será assim que todo o filme decorre. Numa sucessão de festas, exposições, casamentos, cocktails, enfim, todo o tipo de acontecimentos sociais que possam imaginar, Flan e Ouisa vão contando a quem os quer ouvir todos os detalhes da história. “Podiamos ter sido mortos, Gargantas cortadas”, é o que Flan (de Flanders) não se cansa de dizer.
“Seis Graus de Separação” foi uma peça de teatro que teve enorme sucesso nos palcos da Broadway e que foi adaptada com brilhantismo por Fred Schepisi. O argumento é bom, os actores são excelentes e a montagem, mesmo não se tratando de um filme de acção (onde os méritos da montagem são geralmente mais reconhecidos), confere ao filme um ritmo invulgar.
Portanto, se apenas tiverem de ver um filme com Will Smith em todas as vossas vidas, esqueçam “Homens de Negro I e II”, “Wild Wild West” e “O Dia da Independência”. Embora Smith, segundo reza a história, se tenha recusado a beijar um homem na boca, tal como o papel exige. Se repararem bem, nessa cena Smith é filmado a aproximar-se da boca de Anthony Michael Hall, não se vendo o contacto labial porque o espectador só vê a cabeça de Hall.
Absorvente e intrigante. E, não me canso de dizer, muito fácil de comprar em Portugal, numa edição sem extras absolutamente nenhuns. Indispensável e, portanto, indesculpável se não tiverem este filme na vossa colecção.

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Por Eduardo D. Madeira Jr.

quarta-feira, janeiro 07, 2004

11:08 da tarde
"O Tronco da Teia" errou
Ao contrário do que anunciámos na posta anterior, A Dois começou a transmitir os episódios da primeira série de "24". Pensámos que fosse a segunda série a ser transmitida, mas, na ânsia de informar, apenas vimos o nome e nem sequer lemos a sinopse, que corresponde àquela que todos nós conhecemos: alguém quer matar um candidato a presidente dos EUA. Pelo lapso, pedimos a nossa desculpa a quem induzimos em erro, embora consideremos que não será tempo perdido voltar a ver a série - se houve alguém que através de "O Tronco da Teia" descobriu o "24", parabéns, mas não percam nenhum episódio.
Mas este pequeno incidente não deixa de suscitar uma pequena reflexão no nosso espiríto: ora bem, A Dois, o tal canal de serviço público aberto à sociedade civil, está a funcionar há meia-dúzia de dias e já anda a repetir séries que passaram ainda não há um ano. Porquê? Tudo bem que "24" é uma série de grande qualidade, mas nos EUA já vai na terceira série. Será que alguma vez iremos ver o outro dia mais comprido da vida de Jack Bauer, ou iremos continuar reduzidos ao mesmo? Podem poupar noutras coisas. Aposto em como se passassem todos os dias o mesmo programa de "O Preço Certo em Euros" ninguém dava pela diferença. E porquê a "Operação Triunfo"? Preferia ver em horário nobre o "Agora Escolha" com uma feroz competição entre "A Ilha da Fantasia" (Bloco A) e o "Vamos jogar no Totobola" (Bloco B), antecedido das "Misteriosas Cidades do Ouro". E agora toca a ligar...

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Por Eduardo D. Madeira Jr.

12:33 da manhã
Problemas técnicos

Para todos os nossos leitores que têm visitado este mui humilde blog (ou blogue), e que têm estranhado a ausência de conteúdos actualizados, prometemos, dentro de muito poucos dias, voltar à nossa actividade normal. Terão também reparado que o suporte visual dos textos (vulgo imagens) tem tido aparições intermitentes, mas tal se deve, como se costuma dizer na televisão, a situações alheias à nossa vontade.
Já agora, não deixem de ver a segunda série de "24", que regressa às televisões portuguesas. É hoje (quarta-feira), às 22h, na A Dois (antiga RTP2). Se não conseguirem acompanhar esta série todas as semanas, e na impossibilidade de gravarem ou pedirem a alguém para gravar, o nosso conselho é: não vejam nenhum episódio. A série é excelente, mas se perderem um único capítulo que seja, deixam de compreender o sentido da história. Neste caso, é melhor, esperarem que passem os 24 episódios, comprem a inevitável edição em DVD do integral e tirem um dia das vossas vidas para assistirem ininterruptamente às aventuras do nosso amigo Jack Bauer. A primeira série já anda por aí há algum tempo e (como se fosse preciso dizer alguma coisa) é indispensável.
Uma última nota nesta breve posta para referir que a "like a virgin" Britney Spears anulou o seu casamento com um tal de Jason Alexander, 36 horas depois da cerimónia se ter realizado. Ao que consta, a menina Britney, de boné e jeans rasgados, e o seu amigo Jason (não há informações sobre a sua indumentária), ambos de 22 anos, resolveram casar-se numa capela em Las Vegas. A noiva terá sido levada até ao altar pelo condutor da limusine, terá dito o sim ao seu amigo Jason, passado a lua de mel num quarto e, poucas horas depois, já estavam alegremente divorciados.
Até aqui tudo bem, não há nada que impeça dois jovens de se divorciarem um dia e meio depois de se terem casado. O que é estranho nesta história toda é que um outro rapaz, supostamente um amigo pessoal da Britney, garantiu que a rapariga não estava embriagada e que se estava a divertir muito. Ao que "O Tronco da Teia" apurou, Britney prometeu ao Jason que a lua-de-mel iria incluir um escaldante menage-a-trois com Madonna, algo que acabou por não acontecer e o pobre rapaz, desconsolado, optou por pedir o divórcio, não chegando a descobrir se a Britney, com apregoou em tempos, ainda é virgem.
Em conclusão caros leitores, se forem amigos pessoais de Britney Spears, não tiverem nada para fazer numa noite de sexta-feira, e se ela vos convidar para irem beber um copo a um drive-in de casamentos rápidos em Las Vegas, desconfiem. Podem acordar casados, presos à cama por algemas, com uma tatuagem na planta do pé e sem a carteira. Sabe-se lá o que é que a Britney Spears é capaz de fazer quando está sóbria.
Oops! I did it again...

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Por Eduardo D. Madeira Jr.

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